
A logística vem crescendo com força no Brasil, impulsionada pelo e-commerce, pelo agronegócio e pela demanda por serviços cada vez mais ágeis e integrados. Segundo o Instituto de Logística Supply Chain (ILOS), o setor movimenta cerca de R$1,5 trilhão por ano e emprega mais de 12 milhões de profissionais.
Mas o crescimento também trouxe um desafio: a concorrência.
Hoje, não basta ter uma operação eficiente. Para conquistar novos contratos, é essencial ser visto, lembrado e escolhido.
E é aí que o marketing digital faz toda a diferença: ele é o caminho para que o cliente certo encontre sua empresa na hora certa.
Neste artigo, mostramos como conseguir clientes para logística usando estratégias digitais práticas, aplicáveis e adaptadas à realidade de transportadoras e operadores logísticos.
Como conseguir clientes para logística: entenda quem é seu cliente e onde ele está

Antes de divulgar sua empresa, é essencial definir quem você quer atrair. No setor logístico, o público-alvo varia bastante:
- Transportadoras de cargas pesadas negociam com diretores de fazendas ou cooperativas;
- Empresas de entrega expressa lidam com gerentes de logística de e-commerce;
- Operadores logísticos voltados ao varejo buscam compradores e coordenadores de abastecimento.
Mais importante do que o tipo de carga é saber quem decide a contratação: o gerente de logística? O comprador? O diretor de operações?
Esses profissionais estão no Google, no LinkedIn e em portais B2B à procura de fornecedores confiáveis. Ter clareza sobre sua persona é o primeiro passo.
Segundo a HubSpot, empresas que desenvolvem perfis de personas geram mais leads qualificados.
Insights sobre transportes e marketing. 100% gratuito, sem SPAM.
Marque presença de forma estratégica
Sua empresa aparece quando alguém busca “transportadora em Goiânia” ou “logística de distribuição para e-commerce”? Se não, está invisível para quem mais importa.
Pense no impacto de um gerente de logística que encontra seu site — mas ele está desatualizado, confuso ou sem provas de resultados.
Agora imagine o contrário: um site profissional, com cases de sucesso, perfil ativo no LinkedIn e boas avaliações no Google. Faz diferença.
O mínimo necessário:
- Site profissional: com informações claras sobre os serviços prestados, como carga dedicada ou última milha, além de contatos acessíveis;
- Google Meu Negócio: com endereço, telefone e imagens da operação, para ampliar a visibilidade local;
- LinkedIn: com postagens regulares e conteúdos como “5 dicas para reduzir custos com transporte de cargas frágeis”.
Para se destacar, vá além: mantenha um blog com artigos relevantes (“Como otimizar entregas no e-commerce”), publique depoimentos de clientes e crie landing pages específicas para cada serviço oferecido.
Exemplo real: uma transportadora de Campinas criou uma landing page voltada para “entregas expressas no interior de SP” com o depoimento de um cliente do varejo. Em três meses, os contatos aumentaram em 20%.
Traga o cliente até você: SEO e tráfego pago
Com presença digital estruturada, o próximo passo é atrair visitantes qualificados. Para isso, invista em SEO (otimização para mecanismos de busca) e, se possível, em tráfego pago.
Palavras-chave como:
- “Transporte de produtos perigosos em Canoas/RS”
- “Logística para e-commerce”
- “Entrega expressa para indústrias”
…devem guiar a produção de conteúdo. Responda às dúvidas dos seus potenciais clientes:
- Quanto custa um frete dedicado?
- Como calcular o prazo de entrega?
- O que é logística integrada?
O tráfego pago, via Google Ads ou LinkedIn Ads, pode acelerar os resultados:
- No Google, segmente por local e setor: “logística para o varejo em MG”;
- No LinkedIn, direcione anúncios para cargos como “gerente de logística”.
Segundo a Agendor, empresas que investem em marketing de conteúdo têm até 5 vezes mais chances de conversão.
Transforme visitantes em contatos
Atrair visitas é só o começo. O objetivo real é gerar leads e, depois, clientes. Para isso:
- Use formulários simples (nome, e-mail, telefone);
- Ofereça botões de WhatsApp e chamadas por clique (click-to-call);
- Crie iscas digitais: e-books, calculadoras de frete ou checklists;
- Nutra os leads: envie cases, dicas e conteúdos úteis por e-mail;
- Faça uma abordagem consultiva: entenda a dor antes de oferecer a solução.
Exemplo prático: uma operadora de BH criou um e-book sobre “otimização de entregas no e-commerce”. Em seis meses, gerou 150 leads — 30 se tornaram clientes.
Relacionamento e fidelização: o ciclo completo
Conquistar um cliente custa até 5 vezes mais do que manter um cliente ativo. Por isso, o pós-venda também deve ser parte do marketing.
Estratégias que funcionam:
- Atendimento humanizado via canais digitais (WhatsApp, e-mail, redes sociais);
- Newsletters com novidades do setor, mudanças na legislação ou análises de tendência;
- Relatórios periódicos de desempenho (entregas, SLA, devoluções, satisfação);
- Vídeos dos bastidores ou de entregas especiais nas redes sociais;
- Pesquisas de satisfação e follow-ups automatizados com ferramentas de CRM;
- Conteúdos exclusivos para clientes (e-books técnicos, webinars fechados, benchmarks do setor).
Segundo estudo da Bain & Company, aumentar a retenção de clientes em 5% pode elevar os lucros em até 25%.
Coloque sua logística no radar dos clientes certos

O marketing digital não é exclusivo de grandes operadores logísticos. Transportadoras de pequeno e médio porte também podem — e devem — utilizar estratégias acessíveis e bem estruturadas para ganhar visibilidade, gerar autoridade, conquistar novos contratos e fidelizar seus clientes.
Comece pelo essencial: entenda quem você quer alcançar, melhore sua presença online e produza conteúdo útil com consistência. Em seguida, traga tráfego com SEO e anúncios, e invista na conversão e no relacionamento com os leads.
Sua empresa está sendo encontrada por quem procura soluções logísticas? Ou está invisível para o seu público-alvo?
👉 Comece agora. Visibilidade gera oportunidade.
Gostou deste artigo?
Agende uma conversa gratuita com nossa equipe e descubra como posicionar sua transportadora ou operação logística no topo das buscas — e no radar dos tomadores de decisão.