
Você sabe quais são os tipos de vagões de carga utilizados nas ferrovias brasileiras?
O Brasil possui uma malha ferroviária de 31 mil km, segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), sendo que a maior parte desse sistema é voltada ao transporte de commodities para exportação.
Soja, milho, minério de ferro, combustíveis e produtos industriais percorrem milhares de quilômetros diariamente sobre trilhos, impulsionando a economia nacional e fortalecendo o agronegócio e a indústria.
Para garantir eficiência e segurança nesse transporte, a indústria ferroviária desenvolveu, ao longo dos anos, diferentes tipos de vagões, cada um projetado para atender às particularidades de cada carga.
Existem vagões graneleiros para produtos agrícolas, tanques para combustíveis e químicos, plataformas para contêineres e cargas industriais, gôndolas para minério de ferro, além de modelos especializados, como os telescópicos e os sider, que oferecem maior flexibilidade e proteção para mercadorias embaladas.
A modernização desses vagões tem sido um fator-chave para a competitividade do setor ferroviário, permitindo redução de custos logísticos, maior capacidade de transporte e eficiência energética, além de reforçar o compromisso das operadoras com a sustentabilidade e a inovação.
Mas como essas mudanças impactam o transporte ferroviário de carga no Brasil?
Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de vagões de carga utilizados no país, suas funções, capacidades e como a modernização da frota ferroviária não só melhora a logística, mas também se torna um diferencial competitivo e estratégico no mercado.
Vamos lá!
Principais tipos de vagão de carga utilizados no Brasil

O transporte ferroviário brasileiro conta com uma grande diversidade de vagões, projetados para atender às necessidades específicas de cada carga.
Cada tipo de vagão possui características estruturais que garantem eficiência, segurança e otimização logística, permitindo que produtos agrícolas, químicos, combustíveis e materiais siderúrgicos cheguem aos seus destinos de forma ágil e econômica.
Hoje, as operadoras detém contrato de concessão com o Estado, e tem a responsabilidade de explorar suas malhas e realizar investimentos nas linhas, sinalização e frota.
As ferrovias são operadas pelas seguintes empresas: Vale, Rumo, VLI, MRS Logística, Transnordestina Logística (TSLA) e Ferrovia Tereza Cristina (FTC).
Todas elas utilizam uma frota moderna e em constante renovação para atender à crescente demanda do mercado interno e das exportações.
Abaixo, conheça os principais tipos de vagões de carga e suas funções nas operações ferroviárias do país.
Vagões para Granéis Sólidos e Líquidos
Vagão Graneleiro (Hopper)

O vagão graneleiro, também conhecido como Hopper, é amplamente utilizado no transporte de soja, milho, trigo, açúcar e fertilizantes.
Esse tipo de vagão possui uma estrutura em formato de funil, permitindo a descarga por gravidade, o que agiliza o escoamento nos terminais.
Há dois tipos principais de Hopper:
- Hopper Fechado: possui cobertura para evitar a contaminação e perda de carga durante o transporte.
- Hopper Aberto: sem cobertura superior, adequado para cargas que não sofrem deterioração com a exposição ao ambiente.
Na Rumo, esses vagões são fundamentais para o transporte de grãos do Centro-Oeste aos portos de exportação, especialmente no corredor Rondonópolis-Santos.
Já na VLI, a movimentação de fertilizantes via ferrovia aumentou significativamente nos últimos anos, impulsionada por investimentos em vagões mais modernos.
Vagão Tanque

Os vagões tanque são projetados para o transporte seguro de granéis líquidos, como combustíveis (diesel, gasolina, etanol) e produtos químicos industriais. Possuem um design cilíndrico e são equipados com sistemas de vedação que evitam vazamentos e garantem a segurança do transporte.
Dependendo da carga transportada, os vagões tanque podem ter revestimentos especiais, como aço inoxidável para produtos corrosivos e sistemas de isolamento térmico para líquidos sensíveis à temperatura.
Empresas como Petrobras e Braskem utilizam ferrovias para escoar parte de seus produtos químicos e combustíveis, aproveitando a segurança e a eficiência do modal ferroviário.
Vagões para Cargas Gerais e Industriais
Vagão Plataforma (Prancha)

O vagão plataforma, também chamado de prancha, é um dos mais versáteis da ferrovia, pois permite o transporte de cargas industriais pesadas, contêineres, bobinas de aço e até veículos e máquinas agrícolas.
Com um design plano e sem laterais, facilita a operação de carga e descarga com guindastes e empilhadeiras. A Brado Logística, subsidiária da Rumo, utiliza vagões plataforma para a movimentação de contêineres double-stack em algumas rotas do Sudeste e Centro-Oeste.
Vagão Fechado (Furgão)

O vagão fechado, também chamado de furgão, é utilizado para cargas que exigem proteção contra umidade, poeira e roubos. Ele é empregado no transporte de produtos embalados, eletrodomésticos, papel e celulose, materiais farmacêuticos e itens de alto valor agregado.
Esses vagões possuem portas laterais deslizantes para facilitar o carregamento e são comuns no transporte de alimentos e bens de consumo. Empresas como Suzano e Klabin utilizam esse tipo de vagão para levar bobinas de papel e celulose para os portos de exportação.
Vagão Sider

O vagão sider é uma versão mais moderna do vagão fechado, com laterais flexíveis de lona, permitindo maior rapidez na carga e descarga de produtos paletizados, como bebidas, alimentos industrializados e autopeças.
A MRS Logística investiu em novos vagões sider para otimizar o transporte de cargas industriais na Região Sudeste, facilitando a logística de indústrias automobilísticas e metalúrgicas.
Vagões para Cargas Pesadas e Siderúrgicas
Vagão Gôndola

Os vagões gôndola são usados para o transporte de minério de ferro, carvão mineral, calcário e sucata metálica. Eles possuem laterais altas e fundo fixo, permitindo a descarga por basculamento ou equipamentos especializados.
Em março de 2024, a MRS Logística fez uma compra avaliada em mais de R$ 1 bilhão para 560 vagões gôndolas, que estão sendo fornecidos pela Greenbrier Maxion.
Outros Tipos Especiais de Vagões
Além dos modelos mais comuns, existem vagões especializados para nichos específicos da indústria:
- Vagão Telescópico: tem cobertura retrátil para facilitar o carregamento e descarga de mercadorias sensíveis à umidade, como papel e celulose.
- Vagão Basculante: utilizado para transporte de brita e carvão, permitindo descarga rápida por inclinação lateral.
- Vagão Silo: projetado para cargas em pó, como cimento e farinha, com sistemas pneumáticos de descarga.
- Vagão Florestal: equipado com grades para transporte de toras de madeira para a indústria de papel e celulose.
As duas empresas responsáveis pela fabricação no Brasil são Greenbrier Maxion e Randon.
Capacidades e Especificações Técnicas dos Vagões
A capacidade de carga dos vagões ferroviários varia de acordo com o tipo de mercadoria transportada, a bitola da ferrovia e os avanços tecnológicos incorporados aos modelos mais recentes.
Abaixo, falaremos um pouco sobre as especificações dos vagões que, quando compreendidas, auxiliam na otimização do transporte, aumentando a eficiência logística nas operadoras.
Diferenças de capacidade entre os tipos de vagão
Cada tipo de vagão é projetado para maximizar a eficiência no transporte da carga correspondente. As capacidades médias são as seguintes:
- Vagões Graneleiros (Hopper): Capacidade entre 80 a 105 toneladas, dependendo do modelo e da bitola da ferrovia. Os vagões maiores, utilizados por operadoras como Rumo e VLI, possuem volume de até 150 m³ e permitem descarregamento por gravidade, otimizando a operação nos terminais.
- Vagões Tanque TCE e TCT : Capacidade de 72 a 98 toneladas líquidas, transportando combustíveis e produtos químicos com segurança. Veja os modelos das empresas AmstedMaxion e Greenbrier Maxion.
- Vagões Plataforma (Prancha): Suportam cerca de 70 a 80 toneladas de carga útil, sendo amplamente utilizados para o transporte de contêineres e máquinas industriais. Alguns modelos double-stack podem carregar contêineres empilhados, dobrando a capacidade de transporte por vagão.
- Vagões Gôndola: Projetados para materiais pesados como minério de ferro e carvão, possuem capacidade de até 104 toneladas, como os modelos utilizados na Estrada de Ferro Carajás, da Vale.
Impacto da bitola ferroviária na capacidade de carga
A malha ferroviária brasileira possui diferentes bitolas, que impactam diretamente na capacidade dos vagões:
- Bitola larga (1,60m): Presente nas ferrovias da Vale e em corredores estratégicos da Rumo, permite vagões maiores e mais pesados, com capacidade unitária superior a 100 toneladas.
- Bitola métrica (1,00m): Ainda utilizada em diversas ferrovias, limita o tamanho dos vagões e reduz a capacidade para cerca de 50 a 80 toneladas por vagão.
- Bitola mista (1,60m + 1,00m): Permite flexibilidade no transporte, mas exige adaptações na infraestrutura logística.
Comparação entre vagões antigos e modernos em termos de eficiência
A evolução dos vagões tem sido essencial para reduzir custos operacionais e aumentar a capacidade de carga.
- Vagões antigos (anos 80-90): Maior tara (peso do vagão vazio), menor capacidade líquida e consumo energético elevado. Muitos ainda estão em operação, mas estão sendo gradativamente substituídos.
- Vagões modernos (2020 em diante): Utilizam materiais mais leves e resistentes, possuem melhor aerodinâmica e são equipados com sensores para monitoramento remoto. Os novos vagões Hopper da Rumo, por exemplo, permitem deslocamentos mais rápidos e maior eficiência no carregamento.
Quais são os fabricantes de vagões ferroviários no Brasil?
A indústria ferroviária brasileira é muito pequena, apesar das grandes encomendas solicitadas pelas operadoras brasileiras e até mesmo latino-americanas.
Basicamente, resume-se à Greenbrier Maxion, que herdou muito da sua operação da antiga Fábrica Nacional de Vagões (FNV), e a Randon, cujo core-business, como todos sabemos, está na fabricação de implementos rodoviários.
Greenbrier Maxion

A Greenbrier Maxion é uma empresa relativamente recente, surgida na fusão entre a Amsted Maxion e a norte-americana Greenbrier Companies.
É a maior fabricante de vagões do Brasil, com capacidade anual instalada de 10 mil unidades, e está localizada em Hortolândia, na região de Campinas, em São Paulo.
Produz todo tipo de vagão de carga e seus clientes são as operadoras ferroviárias brasileiras. Também vende para países vizinhos, como Chile e Argentina.
Randon

O grupo Randon é um dos maiores conglomerados de transportes do Brasil, com sede em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Conta com ações na B3 e quase 40 mil acionistas, e detém 5 divisões de negócios: montadora, autopeças, controle de movimentos, serviços financeiros e digitais e tecnologia avançada.
No setor ferroviário, é uma empresa que está dando os seus primeiros passos, tornando-se o segundo maior fornecedor de vagões de carga no País. Em 2019, entregou 74 vagões siders para a MRS Logística.
No seu portfólio, a empresa fabrica os seguintes tipos de vagões: hopper, gôndola, plataforma, sider, tanque e telescópico.
Empresas de Leasing (aluguel) de vagões e locomotivas
Outra modalidade de negócio bastante comum no setor ferroviário é o aluguel de vagões e locomotivas, selados através de empresas de leasing.
Resumidamente, as operadoras podem locar determinados tipos de vagões e locomotivas para transportar commodities, sem afetar o valor do frete ferroviário.
No Brasil, temos as seguintes empresas de leasing:
- Mitsui Rail Capital (MRC): compra, aluga e arrenda vagões de carga ferroviária e locomotivas;
- Locofer Comércio e Serviços de Equipamentos Ferroviários S.A: especializada em locação e venda de locomotivas e vagões, além de prestar serviços em terminais e ferrovias;
- Deutsche Leasing Brasil: fornece produtos e serviços financeiros sob medida
Inovações Tecnológicas em Vagões de Carga
O transporte ferroviário de carga no Brasil está passando por uma revolução tecnológica. A modernização dos vagões de carga tem permitido maior eficiência logística, redução de custos operacionais e menor impacto ambiental.
Tecnologias como sensores inteligentes, automação, novos materiais e otimização de peso estão transformando a forma como commodities e produtos industriais são transportados no país.
Além disso, tendências internacionais, como as apresentadas na InnoTrans 2024, mostram o futuro dos vagões de carga, com soluções digitais, materiais sustentáveis e novas configurações para aumentar a capacidade e a segurança.
Veja alguns exemplos de inovações recentes do setor.
Materiais Avançados e Redução de Peso
Um dos avanços mais importantes no setor ferroviário brasileiro é o uso de materiais mais leves e resistentes na fabricação de vagões. Isso permite que os vagões tenham maior capacidade de carga útil e reduzam o consumo de combustível por tonelada transportada.
Principais inovações:
- Aço de alta resistência e ligas especiais: Redução da tara (peso do vagão vazio), aumentando a eficiência energética e a durabilidade.
- Vagões tanque mais leves: Novos modelos de vagões para etanol, desenvolvidos no Brasil, agora carregam até 105 mil litros, 2 mil a mais que as versões anteriores, sem comprometer a segurança.
- Estruturas otimizadas: Técnicas de design avançadas, como soldagem de precisão e reforços estratégicos, aumentam a vida útil dos vagões.
Com esses avanços, empresas ferroviárias no Brasil podem transportar mais carga com menos consumo de energia, tornando o modal ferroviário ainda mais competitivo.
Automação e Monitoramento Inteligente
A digitalização e a automação ferroviária são tendências fundamentais para aumentar a eficiência e a segurança dos vagões de carga.
Principais tecnologias aplicadas:
- Sensores IoT em vagões: monitoram temperatura, impacto, desgaste e condições mecânicas em tempo real.
- Inspeção por inteligência artificial (IA): a Vale utiliza câmeras e sensores ao longo da via para inspecionar até 3 mil vagões por dia, identificando possíveis falhas e antecipando necessidades de manutenção.
- Sistema de monitoramento KinetiX: tecnologia da Wabtec implementada no Brasil usa sensores acústicos e infravermelhos para detectar falhas estruturais nos vagões sem a necessidade de parar os trens.
Essa automação permite reduzir custos com manutenção corretiva, aumentar a confiabilidade do transporte e minimizar interrupções operacionais.
Otimização da Capacidade e Eficiência dos Vagões
Os fabricantes de vagões estão focados em aumentar a capacidade de carga sem comprometer a segurança.
Vagões Plataforma Double Stack
- Utilizam dois níveis de contêineres, permitindo carregar até 40% mais carga por vagão.
- A Brado Logística e a Rumo já testaram esse modelo no Brasil para aumentar a competitividade do transporte intermodal.
Truques de alta performance
- Os novos truques Motion Control® aumentam a estabilidade e reduzem o consumo de combustível.
- Eles diminuem o desgaste de rodas em até 15% e dos sistemas de freio em até 50%, resultando em menor custo operacional.
Com essas melhorias, os vagões podem percorrer maiores distâncias com menos consumo de energia, reduzindo o impacto ambiental do transporte ferroviário.
Novidades em tecnologia para vagões na Innotrans 2024
Considerada a mais importante feira de negócios do setor ferroviário, a edição de 2024 da Innotrans trouxe diversas novidades tecnológicas para os vagões de carga, que inclui vagões de seis eixos, double-stack para automóveis, graneleiros ultraleves, energia renovável, entre outros. .
Confira algumas delas.
Vagões de 6 eixos que trafegam até 160 km/h

A Tatravagonka, principal fabricante de vagões da Eslováquia, foi um dos grandes destaques da feira. Entre os modelos apresentados estavam o Sggnss LIGHT EIGHTY XLs, um vagão de carga projetado para operar a velocidades de até 160 km/h, e o Sdggmrss, um vagão plataforma articulado de alta eficiência.
A fabricante também exibiu os autoracks Laados e Laaers, voltados para o transporte seguro de veículos, o vagão plataforma Lns, além do inovador Grainbox, um vagão especializado no transporte de grãos com um sistema avançado de descarga por contêiner.
Graneleiros ultraleves e eficiência energética em vagões

A TAS Dniprovagonmash LLC, fabricante ucraniana de vagões ferroviários, apresentou na InnoTrans 2024 o seu mais recente modelo de vagão graneleiro ultraleve, do tipo Ealmnos, projetado para operar em ferrovias de bitola 1435 mm.
Este vagão foi desenvolvido com soluções técnicas inovadoras, que proporcionam uma redução significativa na tara (peso próprio do vagão), permitindo maior capacidade de carga sem aumentar o impacto sobre os trilhos.
Segundo a empresa, essa otimização foi possível graças ao uso de materiais avançados e processos de fabricação de última geração, que também garantem maior resistência e durabilidade ao equipamento.
Outra inovação impressionante apresentada na InnoTrans 2024, em Berlim, foi o vagão Sggmrss, da Railrelease, equipado com um sistema motorizado de fornecimento de energia ininterrupta para contêineres frigoríficos.
Diferente dos métodos tradicionais, esse vagão elimina a necessidade de geradores a diesel ou conexão direta à locomotiva, tornando o transporte ferroviário de cargas perecíveis muito mais sustentável e eficiente.
Digitalização e Engate Automático Digital (DAC)
O Engate Automático Digital (DAC) foi um dos grandes destaques da InnoTrans 2024, reunindo especialistas e empresas do setor ferroviário para discutir soluções inovadoras para o transporte de carga.
Entre as tecnologias apresentadas, o CargoFlex da Voith chamou a atenção como um dos principais avanços na modernização do transporte ferroviário europeu.
Como parte do European Green Deal, a União Europeia estabeleceu a meta ambiciosa de transferir 30% de toda a carga transportada para o modal ferroviário, reduzindo as emissões de carbono e aumentando a eficiência logística.
Para alcançar esse objetivo, um dos principais desafios é a necessidade de acelerar o processo de formação e despacho de trens de carga e melhorar a capacidade de utilização das rotas ferroviárias.
O Engate Automático Digital (DAC) surge como uma solução fundamental para atingir essa meta, permitindo que trens de carga sejam acoplados de forma totalmente automatizada, sem intervenção manual, e garantindo maior eficiência e segurança operacional.
A digitalização dos engates ferroviários transformará completamente o transporte de carga na Europa, trazendo benefícios como:
- Maior segurança – Redução de riscos operacionais com engates manuais.
- Eficiência logística – Tempos de despacho menores e menos atrasos nas operações.
- Sustentabilidade – Apoia as metas ambientais da União Europeia ao tornar o transporte ferroviário mais competitivo em relação ao rodoviário.
Impacto da Modernização dos Vagões na Logística e no Marketing Ferroviário

A modernização dos vagões de carga não apenas aumenta a eficiência operacional das ferrovias, mas também se torna uma ferramenta estratégica para fortalecer o posicionamento de mercado das operadoras.
Com investimentos em novos materiais, automação e tecnologias sustentáveis, o setor ferroviário passa a oferecer soluções mais seguras, ágeis e ambientalmente responsáveis, fatores essenciais para conquistar clientes e consolidar sua competitividade.
Eficiência operacional e competitividade
A substituição de vagões antigos por modelos mais modernos e leves tem um impacto direto na produtividade das operadoras ferroviárias. Com a adoção de vagões de maior capacidade e melhor desempenho, os custos operacionais são reduzidos, permitindo:
- Aumento da capacidade de carga sem comprometer a infraestrutura ferroviária.
- Menos manutenções corretivas, graças à durabilidade dos novos materiais.
- Redução do consumo de energia, tornando a operação mais econômica.
Com isso, as ferrovias se tornam mais competitivas em relação ao transporte rodoviário, atraindo mais embarcadores e consolidando sua relevância no setor logístico.
Velocidade e confiabilidade no transporte
Os novos vagões são projetados para minimizar falhas mecânicas e otimizar o desempenho nas operações ferroviárias. Com componentes mais resistentes e sensores de monitoramento, as chances de quebras e atrasos são reduzidas, resultando em:
- Menos interrupções no trajeto, garantindo maior previsibilidade nas entregas.
- Cumprimento rigoroso dos prazos, fator essencial para clientes industriais e do agronegócio.
- Aumento da produtividade logística, tornando a ferrovia um modal mais atrativo para embarcadores.
A confiabilidade no transporte ferroviário é um argumento comercial poderoso para operadoras que desejam se destacar no mercado.
Sustentabilidade e ESG
A sustentabilidade é um dos pilares das inovações ferroviárias. Com o avanço de vagões mais leves, consumo reduzido de combustíveis e sistemas de energia renovável, o setor ferroviário reforça seu compromisso com práticas alinhadas às diretrizes de ESG (Environmental, Social, and Governance).
Principais benefícios ambientais dos novos vagões:
- Menos emissões de CO₂, impulsionando o transporte ferroviário como alternativa sustentável.
- Sistemas de energia autônomos, como o vagão refrigerado da Railrelease, que elimina a necessidade de geradores a diesel.
- Materiais recicláveis e de baixo impacto ambiental, aumentando a vida útil dos equipamentos.
Dessa forma, as operadoras ferroviárias podem utilizar a sustentabilidade como um diferencial competitivo, captando clientes que buscam fornecedores comprometidos com práticas ambientais responsáveis.
Comunicação e branding das operadoras ferroviárias
A modernização dos vagões também fortalece a imagem das operadoras ferroviárias no mercado. Empresas que investem em inovação podem utilizar essas melhorias como um argumento de autoridade, reforçando seu compromisso com a eficiência e a tecnologia.
Destaques para estratégias de branding:
- Divulgação de novas tecnologias em feiras do setor, como a InnoTrans.
- Marketing de inovação para mostrar os benefícios dos novos vagões.
- Parcerias com fabricantes para destacar avanços na infraestrutura ferroviária.
A comunicação eficaz dessas inovações ajuda as operadoras a atrair novos clientes e reforçar sua posição como referência no setor ferroviário.
Marketing de serviços e relacionamento com clientes
A modernização da frota de vagões não é apenas uma melhoria operacional, mas também um diferencial de mercado. As operadoras que oferecem vagões mais modernos, seguros e eficientes conseguem fortalecer seu relacionamento com clientes e aumentar sua competitividade.
Como a modernização impacta o marketing de serviços?
- Demonstra valor agregado – Empresas podem destacar o impacto positivo da renovação da frota nos custos e na eficiência logística.
- Garante melhor experiência ao cliente – Com prazos mais previsíveis e menor risco de atrasos, a satisfação do embarcador aumenta.
- Atrai novos contratos de longo prazo – Empresas que investem em tecnologia ferroviária podem fechar parcerias mais duradouras.
Dessa forma, os avanços nos vagões se tornam um argumento de vendas poderoso, ajudando as operadoras ferroviárias a captar e fidelizar clientes.
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A modernização dos vagões de carga no Brasil está revolucionando o transporte ferroviário, trazendo mais eficiência, segurança e sustentabilidade para o setor.
Tecnologias como materiais avançados, sensores inteligentes, automação e engates digitais estão tornando o modal ferroviário mais competitivo e atrativo para embarcadores.
Além de melhorar a logística e a produtividade operacional, essas inovações também são uma oportunidade estratégica para o marketing ferroviário. Empresas que investem em modernização podem destacar sua eficiência, reduzir custos e reforçar sua autoridade no setor, atraindo novos clientes e consolidando sua marca.
Trabalhamos exclusivamente com marketing para ferrovias, ajudando empresas do setor a construir autoridade, captar novos clientes e fortalecer sua presença digital.
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